O sofrimento ou insatisfação é a base e a realidade inquestionável da vida. O sofrimento atormenta a todos os seres vivos, sem exceção, por mais que eles tentem escapar disso e alcançar a felicidade. Um indivíduo inteligente e compreensivo não pode evitar de se angustiar com esse sofrimento que tudo permeia, pois ele sabe que os outros seres sencientes são iguais a ele, em sua busca pela felicidade. O sofrimento, portanto, também pode se tornar uma oportunidade para o exercício da compaixão — o desejo sincero de libertar todos os seres de seus tormentos. Um budista Mahayana não se prende somente em desenvolver uma atitude compassiva. Ele ou ela também chegam à conclusão de que somente um Buda perfeitamente desperto pode, realmente, libertar os outros de sua aflição. Então, o budista decide que, para poder beneficiar e libertar todos os seres sencientes, terá que alcançar a realização do estado búdico.
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