Uma das poucas lamas autênticas formadas no Tibete e conhecida por sua profunda conexão com Tara.

 

Sua Eminência Jamyang Dagmola Sakya, conhecida por seus amigos como Dagmola, nasceu no Tibete Oriental. Seu nome era Sonam Tsezom e ela descende de uma família de lamas e médicos do Tibete Oriental (Kham). Criada em uma família amorosa de posses moderadas, seu modo de vida e educação foram permeados pelo espírito do budismo. Em uma sociedade na qual a maior parte da educação era de natureza religiosa, disponível principalmente para monges, ela teve a rara sorte de receber uma excelente educação desde cedo.

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É sobrinha de S.E. Dezhung Rinpoche, que a orientou a receber educação, sendo a única menina em sua sala de aula de monges. S.E. Dezhung Rinpoche, considerado por muitos como um Buda, viu qualidades muito especiais em sua sobrinha, desde muito jovem, e continuou a guiá-la por toda a sua vida.

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A adolescência de Sonam Tsezom teve um final inesperado. Ainda muito jovem, fez uma peregrinação de Kham, sua terra natal, para Sakya, a sede de uma das quatro principais ordens do budismo tibetano. Lá, foi apresentada à hierarquia eclesiástica Sakya e cortejada com entusiasmo por um jovem nobre religioso do Palácio de Phuntsok, que estava sendo preparado para ser Lama que iria liderar da Ordem Sakya, S.S. Jigdal Dagchen Sakya. Como resultado de seu casamento, aceitou a responsabilidade de ingressar nas fileiras da nobreza tibetana e de representar a antiga tradição dessa linhagem espiritual. Ao se casar em 1950, seu nome passou a ser Jamyang e seu título, Dagmo Kusho.

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Quando ela, seu marido, S.S. Dagchen Rinpoche, e seus três filhos pequenos deixaram o Tibete, pensaram que poderiam retornar algum dia. Com o tempo, a família percebeu que isso talvez não acontecesse. Com uma fé inabalável no Buda, eles se abriram com confiança para um futuro desconhecido que se apresentou na forma de um convite a Sua Santidade Jigdal Dagchen Sakya, para ir aos Estados Unidos e colaborar em pesquisas na Universidade de Washington.

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Sua história desde a infância no Tibete, sua educação, casamento, filhos e a chegada da família a Seattle, Washington, está publicada em seu livro "Princesa na Terra das Neves". É um relato fascinante, rico em história, cultura, fé e compromisso com a difusão do Dharma.

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Durante os anos que se seguiram à sua chegada aos Estados Unidos, Dagmola dedicou-se altruisticamente à criação de seus cinco filhos, incluindo Zaya Vajra Sakya - o primeiro tibetano a nascer nos EUA, e a auxiliar o marido em suas muitas atividades, em particular, na fundação do Mosteiro Sakya. Ela também se dedicou, silenciosamente, à prática espiritual sob a orientação de seu venerado tio, Sua Eminência Dezhung Rinpoche, que também ajudou na fundação do novo mosteiro.

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Dezhung Rinpoche a encorajou a começar a ensinar o budismo e a conceder iniciações. Assim, Dagmola foi autorizada a aceitar o papel de Lama por um dos mais importantes mestres budistas tibetanos da Escola Sakya e por outros estimados Lamas tibetanos. Ela e S.S. Sakya Rinpoche também têm uma profunda conexão com outro mestre raiz, Dilgo Khensye Rinpoche, e sua encarnação atual.

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S.E. Dagmo Kusho é especialmente conhecida por sua forte conexão com Tara. Ela já esteve ao lado de S.S. 14º Dalai Lama durante as iniciações de Kalachakra, ministrando a iniciação de Tara Branca, que S.S. Dalai Lama sempre oferece ao final desta suprema iniciação.

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É uma Lama muito amada, tem muitos alunos dedicados ao redor do mundo, de diferentes linhagens, que buscam seus conselhos sobre Tara e orientação espiritual em geral.

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Dagmola concede iniciações regularmente e ensina no Mosteiro Sakya. Fundou o Centro Mãe Tara/Tara Ling em San Gabriel na Califórnia, e estabeleceu centros em Kona no Havaí, Flagstaff no Arizona, na Cidade do México e em Santa Bárbara na Califórnia, sob a orientação de S.E. Dagmo Kusho – Tara Ling Santa Bárbara.

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​Fonte: https://sakyaheritage.org/about-us/dagmola

* Traduzido para o português pelo Grupo Wisdom Light

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